domingo, 15 de abril de 2012

Quando a dificuldade vem, fico parada, canto (mesmo baixinho) ou levanto os braços em oração



Todos nós passamos por dificuldades. Às vezes elas vêm como uma leve turbulência, que incomoda, mas logo passa sem grandes consequências. Em outras ocasiões, elas parecem uma onda gigantesca, um tsunami que a tudo arrasta, machucando, destruindo nossas vidas.
A minha vida não tem sido poupada de grandes dificuldades. Além das turbulências, as ondas que têm assolado minha vida têm sido gigantes.
Muitas vezes me encontrei  perplexa com a dureza da vida. Apesar de me achar frágil, tenho uma natureza perseverante. Não desisto da luta, vou até o final do combate, chegando ao ponto de exaustão. Foi num desses momentos, quando as forças já não existiam é que comecei a refletir em como eu respondia às dificuldades da vida.
Muitas vezes corria de um lado para o outro, quando deveria ficar parada. Outras vezes, resmungava quando deveria louvar e, por último,, não tinha forças para enfrentar os problemas e exausta não conseguia ficar erguida.
Com o passar dos anos, Deus vai nos ensinando o que fazer em cada circunstância. Muitas vezes ainda me sinto vítima das delas e, assim, perco a visão espiritual dos acontecimentos. Mas quando consigo enxergar com os olh0os da fé os fatos que se desencadeiam diante de mim, ocorre uma grande libertação.
A Bíblia nos relata três episódios que nos ensinam como devemos nos posicionar diante das dificuldades da vida:
Permanecer parado (2 Crônicas 20)
Josafá foi avisado que um exército numeroso se aproximava. Com muito medo da derrota eminente, Josafá buscou ao Senhor com orações e jejuns até que o Senhor, por meio do profeta Jaaziel e afirmou que o seu exército não precisaria fazer nada, mas apenas contemplar o livramento do Senhor. E assim aconteceu, com louvores saíram para a batalha, mas o exército inimigo encontrou outro inimigo no meio do caminho que o desbaratou e os israelitas não precisaram sequer lutar contra  o inimigo tão aterrorizante.
A força do louvor  (Josué 6)
No conhecido evento da queda das muralhas de Jericó a estratégia foi o louvor contínuo que finalmente no sétimo dia fez cair por terra as muralhas da cidade de Jericó.
Erguer os braços em oração (êxodo 17: 11-13)
Na ocasião do Êxodo, Moisés liderava Israel em luta constante contra as diversas situações que surgiram no caminho para a terra prometida. Quando Moisés levantava seus braços em fervorosa oração, Israel prevalecia, quando baixava os braços o exército inimigo ganhava.
Estes episódios bíblicos muito nos ensinam a como devemos agir diante da adversidade. Às vezes temos mesmo que ficar parados, pois Deus é que nos dará o livramento. Não adianta corrermos de um lado para o outro. Ele é que fará o que for preciso para nos abençoar.
Em outras circunstâncias o nosso louvor derrubará os muros intransponíveis da dificuldade.
E, por fim, a nossa fervorosa oração, que prevalece em meio ao cansaço e esgotamento físico, e nossa total submissão à Deus, nos levará à vitória.
Tenho inúmeros exemplos na minha vida quando vivenciei as três circunstâncias e posso assegurar que Ele fará o mais apropriado em cada momento da sua vida.  Por isso, busque discernimento sobre quando esperar nele, quando louvar e quando ficar em total dependência da revelação do seu poder na sua vida. Vale a pena ficar parado, louvar ou orar fervorosamente (ou fazer tudo isso ao mesmo tempo)! Ele nunca lhe desamparará!

No amor de Cristo,

Vilma

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