Hall da Fama


  Caríssimos amigos e leitores,

As instituições nacionais e internacionais periodicamente homenageiam pessoas que se destacam nas mais diversas áreas das artes, política, ciência, literatura, etc. Essas pessoas se tornaram referência e, por isso, são premiadas e reconhecidas em diversas comunidades. O Oscar é um dos prêmios mais conhecidos mundialmente.


No meu Hall da Fama, pisam no tapete vermelho e são premiadas aquelas pessoas que tocaram o meu coração de alguma maneira. Pessoas com as quais eu aprendi algo que considero precioso. Elas são as jóias encontradas nos baús que a vida nos dá como presente. A essas pessoas, ofereço singelamente o meu “Oscar”, a minha gratidão, por fazerem parte da minha história e terem contribuído para eu ser quem eu sou. A lista é imensa. Vamos começar! E o Oscar vaaii paraaa:


Rejane Nogueira





O ano de 2002 foi certamente um dos mais difíceis da minha vida. Conheci Rejane naquele ano, através de uma colega de trabalho (Luisa), que sabia da minha necessidade de oração e apresentou-me a ela, pois a mesma era conhecida por socorrer os irmãos em dificuldade.
De uma necessidade surgiu uma amizade que perdura até hoje. Como é bom termos amigos que atravessam fases da vida da nossa vida e permanecem presentes!
Admiro muitas coisas na Rejane. A primeira delas é seu amor incondicional a Deus. As coisas podem correr bem ou mal, mas seu amor a Deus  e sua palavra continuam inabaláveis.
Outro aspecto me chama a atenção: a sua solidariedade. Quando se atravessa uma doença longa, muitas  vezes, somos deixados sozinhos no meio do caminho. A longa e grave doença de minha filha (na época com quatro anos) se transformou numa jornada solitária, apenas aliviada pela amizade e conforto da Rejane. Não ficou mais ninguém a me acompanhar nas clínicas, nos hospitais, a chorar com os diagnósticos e prognósticos, a orar nas madrugadas e a comemorar as vitórias que vieram  depois.
Ela poderia achar que tinha pouco, mas para mim foi muito, pois ela preencheu as lacunas que  ficaram daqueles que não compartilharam a minha dor. Como um anjo sem asas, Deus a enviou na minha vida para cumprir o ministério do conforto.
O tempo passou, muitas coisas aconteceram em nossas vidas, mas a amizade nascida naqueles momentos tão difíceis nunca foi abalada, mesmo com a distância, com as mudanças  de cidades, etc.  Tem um ditado que diz “poderás esquecer aquele com quem riste, mas nunca esquecerás aquele com quem choraste”. Sinto assim em relação a esta irmã em Cristo, que cumpriu tão bem seu papel de ajudar a quem estava necessitado.
Rejane amada, seja bem-vinda ao meu tapete vermelho! A ele acrescento  rosas de gratidão, ternura e amizade eternas.

Que Deus te abençoe grandemente! Mais uma vez muito obrigada!

Com amor em Cristo,

Vilma Faria




Isolda Maria Castelo Branco Bezerra de Menezes

O nome é chique, mas essa mulher guarda uma simplicidade de quem já sabe o valor que tem. Compartilhei com a Isolda aproximadamente oito anos no mesmo local de trabalho, onde nos encontrávamos cotidianamente. Ela era professora de administração, mas era também a “psicóloga” de todos nós (professores e alunos). Sua sala ganhou o nome de “consultório sentimental”, porque era um espaço no qual ela nos acolhia e conseguia confortar os corações dos conflitos oriundos do complexo mundo da academia.
Em todos esses anos que nos conhecemos (agora já são treze) Isolda me inspirou por sua ética, sabedoria, bondade e solidariedade. Nos seus múltiplos papéis (mãe, avó, profissional, amiga, conselheira) consegue ser um porto seguro para aqueles que a rodeiam. Sua visão de um mundo mais justo e solidário era refletida na sua carreira acadêmica (Isolda já se aposentou) e ainda é no seu trabalho voluntário com os menos favorecidos.
De uma gargalhada inconfundível, tomar um café com ela é sempre ser presenteada com uma companhia alegre e contagiante. À propósito, vamos tomar um café? Estou com saudade de ti menina.
Beijos
Vilma





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